2.1.05

As na��es todas s�o mist�rios.
Cada uma � todo o mundo a s�s.
� m�e de reis e av� de imp�rios,
Vela por n�s!
Teu seio augusto amamentou
Com bruta e natural certeza
O que, imprevisto, Deus fadou.
Por ele reza!
D� tua prece outro destino
A quem fadou o instinto teu!
O homem que foi o teu menino
Envelheceu.
Mas todo vivo � eterno infante
Onde est�s e n�o h� o dia.
No antigo seio, vigilante,
De novo o cria!

Foto de Fernando Pessoa aos 10 anos e poema do poeta.
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